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Tuesday 23 Jul at : 17:00 (WEST)

Auction 516: Special Bid Contemporary Art

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Rua Engenheiro Ezequiel de Campos, 186, 4100-228 Poto 4100-228 Porto, Portugal
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Lot 6 - ROBERTO CHICHORRO (1941). "Casa de D.ª Modista de Ser Cor de Rosa" Serigrafia sobre papel. PA 146/150. Assinada e numerada. Dim. Mancha: 40x54 cm. Dim. Suporte: 50x70 cm. # Roberto Chichorro (n.1941), natural de Lourenço Marques, Moçambique. Dedicou-se desde cedo à pintura, onde expressa toda a magia das velhas histórias que foi ouvindo, ligadas a mundos mágicos de assombros, terrores e feitiçarias, mas também de bichos, música e encantos. Chichorro pinta constantemente estas lembranças e fá-lo com uma paleta muito colorida em que os fundos “chagallianos” parodiados abrem ao olhar a intensidade de um mundo mágico, quase imponderável, flutuante. Trabalhou como desenhador de publicidade e arquitetura, e como decorador de pavilhões para feiras internacionais em Moçambique. Fez cenografias para espetáculos e ilustrou vários livros. De 1982 a 1985 foi bolseiro do Governo Espanhol, em Madrid, para cerâmica (Taller Azul) e zincogravura (Óscar Manezzi). Em 1986, bolseiro do Governo Português, vivendo em Portugal desde essa data e dedicando-se exclusivamente à pintura. Recebeu, em 1973, o Prémio Aquisição no Salão de Arte Moderna de Angola. E foi distinguido em 1987 e 1991, com duas menções honrosas, no Salão de Outono do Casino Estoril e na Bienal de Óbidos, respetivamente. Para além de Portugal, tem a sua obra representada em países como Moçambique, Brasil, Itália, Tanzânia e Estados Unidos. E obra presente em instituições como o Museu Nacional de Arte Contemporânea, em Lisboa e o Museu de Arte Contemporânea de Luanda.

Estim. 275 - 550 EUR

Lot 7 - ROBERTO CHICHORRO (n.1941), SERIGRAFIA INTERVENCIONADA Serigrafia intervencionada, assinada e emoldurada. Dim. Mancha: 56x74 cm; Dim. Moldura: 89x107,5 cm. Roberto Chichorro (n.1941), natural de Lourenço Marques, Moçambique. Dedicou-se desde cedo à pintura, onde expressa toda a magia das velhas histórias que foi ouvindo, ligadas a mundos mágicos de assombros, terrores e feitiçarias, mas também de bichos, música e encantos. Chichorro pinta constantemente estas lembranças e fá-lo com uma paleta muito colorida em que os fundos “chagallianos” parodiados abrem ao olhar a intensidade de um mundo mágico, quase imponderável, flutuante. Trabalhou como desenhador de publicidade e arquitetura, e como decorador de pavilhões para feiras internacionais em Moçambique. Fez cenografias para espetáculos e ilustrou vários livros. De 1982 a 1985 foi bolseiro do Governo Espanhol, em Madrid, para cerâmica (Taller Azul) e zincogravura (Óscar Manezzi). Em 1986, bolseiro do Governo Português, vivendo em Portugal desde essa data e dedicando-se exclusivamente à pintura. Recebeu, em 1973, o Prémio Aquisição no Salão de Arte Moderna de Angola. E foi distinguido em 1987 e 1991, com duas menções honrosas, no Salão de Outono do Casino Estoril e na Bienal de Óbidos, respetivamente. Para além de Portugal, tem a sua obra representada em países como Moçambique, Brasil, Itália, Tanzânia e Estados Unidos. E obra presente em instituições como o Museu Nacional de Arte Contemporânea, em Lisboa e o Museu de Arte Contemporânea de Luanda.

Estim. 1 700 - 3 400 EUR

Lot 8 - ROBERTO CHICHORRO (1941), "Cabra cega" Serigrafia sobre papel. PA 35/200. Assinada e numerada. Dim. Mancha: 44x54,5 cm. Dim. Suporte: 56x75 cm. # Roberto Chichorro (n.1941), natural de Lourenço Marques, Moçambique. Dedicou-se desde cedo à pintura, onde expressa toda a magia das velhas histórias que foi ouvindo, ligadas a mundos mágicos de assombros, terrores e feitiçarias, mas também de bichos, música e encantos. Chichorro pinta constantemente estas lembranças e fá-lo com uma paleta muito colorida em que os fundos “chagallianos” parodiados abrem ao olhar a intensidade de um mundo mágico, quase imponderável, flutuante. Trabalhou como desenhador de publicidade e arquitetura, e como decorador de pavilhões para feiras internacionais em Moçambique. Fez cenografias para espetáculos e ilustrou vários livros. De 1982 a 1985 foi bolseiro do Governo Espanhol, em Madrid, para cerâmica (Taller Azul) e zincogravura (Óscar Manezzi). Em 1986, bolseiro do Governo Português, vivendo em Portugal desde essa data e dedicando-se exclusivamente à pintura. Recebeu, em 1973, o Prémio Aquisição no Salão de Arte Moderna de Angola. E foi distinguido em 1987 e 1991, com duas menções honrosas, no Salão de Outono do Casino Estoril e na Bienal de Óbidos, respetivamente. Para além de Portugal, tem a sua obra representada em países como Moçambique, Brasil, Itália, Tanzânia e Estados Unidos. E obra presente em instituições como o Museu Nacional de Arte Contemporânea, em Lisboa e o Museu de Arte Contemporânea de Luanda.

Estim. 275 EUR

Lot 19 - ARTUR BUAL (1926-1999), SERIGRAFIA Serigrafia sobre papel da obra de Artur Bual, assinada e numerada: 91/150 Dim. Mancha: 57x38 cm; Dim. Suporte: 70x50 cm. # Artur Mendes de Sousa Bual (1926-1999), conhecido como Artur Bual, nasceu em Lisboa e morreu na cidade da Amadora. Desenvolveu atividade como pintor, escultor e ceramista. Começou a pintar aos 14 anos, quando ingressou no curso de pintura da Escola de Arte António Arroio. Na década de 50, fixou-se na Amadora onde montou o seu estúdio, numa cave da Rua de Santo António. Bual assume-se como a principal referência do gestualismo na pintura portuguesa, género inicia produção em 1958 e onde alcança a sua expressão estética mais elevada. Foi bolseiro da fundação Calouste Gulbenkian, em Paris, durante 1959/60. Criou arte de forma incessante e instintiva, sendo descrito como um pintor abstracionista ou gestualista. Em paralelo foi diretor plástico de obras de teatro, diretor gráfico da Revista “Catavento” e ilustrador. Em vida, participou em mais de 60 exposições nacionais e internacionais, nomeadamente, em França, EUA, Holanda, Bélgica, Espanha, Checoslováquia, Macau, Brasil e Hong-Kong. Recebeu o 3.º Prémio da Exposição “Um Americano em Paris” (1952), Prémio Nacional Amadeo de Souza Cardoso (1959), 3º Prémio do Sindicato dos Críticos de Arte na Bienal de Paris (1959), 1º Prémio do II Salão de Arte Moderna da Junta de Turismo da Costa do Sol (1964), 2º Prémio do Concurso de Pintura da BP (1966), Prémio Artes Plásticas de revistas portuguesas (1983 e 1984) e o Prémio Movimento Arte Contemporânea (1997). Desde 1999 que a Galeria Municipal da Amadora adotou o seu nome.

Estim. 220 - 440 EUR

Lot 22 - CRUZEIRO SEIXAS (1920-2020). SERIGRAFIA Serigrafia sobre papel. 74/150. Assinada e numerada. Dim. Aprox: Mancha: 40,5x29,5 cm Dim. Aprox: Suporte: 50,5x36 cm # Cruzeiro Seixas (1920-2020) Artur Manuel Rodrigues do Cruzeiro Seixas (1920-2020), conhecido como Cruzeiro Seixas, nasceu e faleceu em Lisboa. Foi um “homem que pinta”, uma vez que não gostava de ser apelidado como pintor e poeta. Apologista de vanguardas, aproximou-se do neorrealismo na década de 40, ao mesmo tempo que, se afasta e, adere aos princípios do movimento surrealista. Fez parte do Grupo Surrealista de Lisboa e participou na primeira exposição do grupo em 1949. Em 1950, integrou a Marinha Mercante, tendo viajado por África, Índia e Ásia. Fixou a sua residência em Angola, em 1951, onde começou a produzir poesia. Em 1964 empreendeu uma viagem pela Europa, como fuga às conturbações da guerra colonial, onde teve contacto com os membros do movimento surrealista a nível internacional. Recebeu uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian em 1967 e a partir da década de 1980, radicou-se no Algarve e começou a diversificar as suas atividades, tornou-se programador de galerias e colaborador de revistas internacionais ligadas ao surrealismo, sendo que também produziu escultura e objetos de autor. Em 1999, doou a totalidade da sua coleção à Fundação Cupertino de Miranda, com vista a criar um Centro de Estudos e Museu do Surrealismo. Entre os reconhecimentos que recebeu em vida encontra-se, em 2009, a condecoração com o Grau de Grande-Oficial da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Sant’Iago da Espada, do Mérito Científico, Literário e Artístico. Faleceu a menos de um mês de completar uma centena de anos de vida, ficando indelevelmente reconhecido como um dos maiores surrealistas portugueses.

Estim. 130 - 250 EUR

Lot 23 - CRUZEIRO SEIXAS (1920-2020). SERIGRAFIA Serigrafia sobre papel. 71/150. Assinada e numerada. Dim. Aprox. Mancha: 40,5x28,5 cm. Dim. Aprox. Suporte: 50,5x36 cm. # Cruzeiro Seixas (1920-2020) Artur Manuel Rodrigues do Cruzeiro Seixas (1920-2020), conhecido como Cruzeiro Seixas, nasceu e faleceu em Lisboa. Foi um “homem que pinta”, uma vez que não gostava de ser apelidado como pintor e poeta. Apologista de vanguardas, aproximou-se do neorrealismo na década de 40, ao mesmo tempo que, se afasta e, adere aos princípios do movimento surrealista. Fez parte do Grupo Surrealista de Lisboa e participou na primeira exposição do grupo em 1949. Em 1950, integrou a Marinha Mercante, tendo viajado por África, Índia e Ásia. Fixou a sua residência em Angola, em 1951, onde começou a produzir poesia. Em 1964 empreendeu uma viagem pela Europa, como fuga às conturbações da guerra colonial, onde teve contacto com os membros do movimento surrealista a nível internacional. Recebeu uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian em 1967 e a partir da década de 1980, radicou-se no Algarve e começou a diversificar as suas atividades, tornou-se programador de galerias e colaborador de revistas internacionais ligadas ao surrealismo, sendo que também produziu escultura e objetos de autor. Em 1999, doou a totalidade da sua coleção à Fundação Cupertino de Miranda, com vista a criar um Centro de Estudos e Museu do Surrealismo. Entre os reconhecimentos que recebeu em vida encontra-se, em 2009, a condecoração com o Grau de Grande-Oficial da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Sant’Iago da Espada, do Mérito Científico, Literário e Artístico. Faleceu a menos de um mês de completar uma centena de anos de vida, ficando indelevelmente reconhecido como um dos maiores surrealistas portugueses.

Estim. 130 - 260 EUR

Lot 25 - FERNANDA NEVES (n.1954), "O chapéu de chuva da minha avó" Acrílico sobre tela. Asssinada. Emoldurada. Dim. Mancha: 73,5x92 cm. Dim. Moldura: 79x98x3,5 cm. # Fernanda Neves, nasceu em 1954 em Lisboa, Portugal. Vive entre a Ericeira e Torres Vedras. Licenciada em Pintura pela E.S.B.A.L. (Faculdade de Belas Artes de Lisboa). Os seus cursos incluem: cerâmica, joalharia, design gráfico, publicidade e comunicação institucional, arquitetura e design de interiores. Aluna dos mestres Lima de Freitas, Querubim Lapa, Estrela Faria, Rafael Calado, Dorita Castel Branco, Celestino Alves. As suas exposições remontam a 1971, com 102 exposições colectivas em Portugal, Espanha, EUA; 65 exposições individuais em Portugal. Criativa em "Art Diretor" em agências de publicidade. Ilustra também livros escolares, infantis e juvenis. Fundou a Galeria "O KA OBJECTOS CON ALMA" no CCB em Lisboa entre 1995-2000. Após alguns anos de ausência por motivos de saúde, foi convidada em 2000 pelos investigadores portugueses da CCI para representar os artistas e artesãos portugueses no âmbito das comemorações presidenciais. Desde esse ano, desenvolve a sua atividade no seu atelier de pintura, que está aberto ao público. Pinta, faz design de interiores, cria e produz tapetes e peças de mobiliário que prestigiam as empresas. Em 2009 produz a "ARTEESÊNCIA", uma academia de artes e ciências para a expansão da consciência criativa do ser humano, com uma orientação para a procura do seu maior potencial criativo das artes.

Estim. 360 EUR

Lot 32 - MÁRIO CESARINY (1923-2006), SERIGRAFIA Serigrafia sobre papel, assinada e numerada: 200/200. Emoldurada. Dim. Mancha: 66x48 cm; Dim. Moldura: 99x79 cm # Mário Cesariny (1923-2006). Mário Cesariny, nasceu em Lisboa. Completou o curso de cinzelagem na Escola António Arroio, muito contra a sua vontade. Desde a adolescência, frequentava várias tertúlias nos cafés de Lisboa e descobre, assim, o neo-realismo e o surrealismo. Em 1947, viaja até Paris onde frequenta a Académie de la Grande Chaumière, como bolseiro, contactando com grandes artistas do grupo DADA e surrealistas. Na década de 1950, dedica-se à pintura, mas também, e sobretudo, à poesia. Apesar da excelência da sua escrita, esta não o sustentava financeiramente e, a partir de meados dos anos 60, acaba por se dedicar por inteiro à pintura. Desempenhou uma ação preponderante na formação do Grupo Surrealista de Lisboa, que depois abandonaria para formar um outro grupo, Os Surrealistas, com Cruzeiro Seixas, António Maria Lisboa, Carlos Calvet, entre outros. Depois de ter sido, durante muito tempo, secundarizado e menosprezado, é em 1980 que a sua obra poética é reeditada e assim, redescoberta e adorada por uma nova geração de leitores. O pintor que era poeta e o poeta que era pintor. E tal como na poesia, é apenas após receber o Grande Prémio EDP de Artes Plásticas em 2002, e quando o Museu da Cidade de Lisboa organiza uma exposição retrospetiva, que muitos sentiram que a justiça tinha sido finalmente reposta. "Veio-se a ver com essa exposição que ele era também um grande pintor", que a sua obra pictórica era "tão extraordinária quanto a obra poética", considerou o diretor artístico da Fundação EDP. Em 2005, já doente, é agraciado com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade, a mais alta condecoração oficial do Estado Português. Antes de partir, doou o seu espólio à Fundação Cupertino de Miranda e, por testamento, deixou um milhão de euros à Casa Pia.

Estim. 660 - 1 320 EUR

Lot 33 - JÚLIO RESENDE (1917-2011), SERIGRAFIA Serigrafia sobre papel, assinada e numerada: 66/75. Emoldurada. Dim. Mancha: 34,5x49,5 cm; Dim. Moldura: 56,5x76,5 cm. # Júlio Resende (1917-2011). Júlio Resende, nascido na cidade do Porto. Entre os anos de 1930 a 1936 pratica ilustrações e Banda Desenhada para jornais e publicações infantis. Frequenta a Academia Silva Porto na disciplina de desenho e da pintura. Fomou-se em Pintura, em 1945, pela Escola Superior de Belas-Artes do Porto, onde foi discípulo de Dórdio Gomes. Fez a sua primeira aparição pública em 1944 na I Exposição dos Independentes. Em 1948 mudou-se para Paris , onde foi aluno de Duco de la Haix e de Otto Friez e vê o fruto desse trabalho exposto e Portugal em 1949. Do geometrismo ao não figurativismo, do gestualismo ao neofigurativo, ao seu percurso artístico desenvolve-se numa encruzilhada de pesquisas cuja dominante será sempre expressionista e lírica. Pintor de transição entre o figurativo e o abstracto, Resende distinguiu-se também como professor, trazendo à escola do Porto um novo espírito aos alunos que frequentaram, na década de 1960, a Escola Superior de Belas-Artes do Porto. Em 1962 pintou o mural afresco no Palácio da Justiça do Porto. Em 1965 cria cenários e figurinos para o "Auto da Índia" de Gil Vicente, encenação de Carlos Avilez para o TEP, Porto. Em 1966 realizou um afresco para o Tribunal de Justiça em Anadia. Em 1967 criou cenários e figurinos para "Fedra" de Racine, encenação de Carlos Avilez para o Teatro Experimental de Cascais. Em 1968 Ilustrou "Aparição" de Virgílio Ferreira. Em 1968 realizou cenário e figurinos para o bailado "Judas", coreografia de Agueda Sena e Companhia de Bailado da Fundação C. Gulbenkian, Lisboa. Em 1969 criou seis painéis em grés para o Palácio da Justiça de Lisboa. Em 1972 foi nomeado Membro da Academia real das Ciências, Letras e Belas-Artes Belgas, Bruxelas, onde fez uma comunicação e em 1973 recebeu o grau de Oficial da Ordem de Santiago da Espada. Em 1974 exerceu funções de gestão na ESBAP e realizou o cenário para o filme "Cântico Final" de Manuel Guimarães, adaptação do romance de Virgílio Ferreira. Em 1981 executou os vitrais para a Igreja Nª Sª da Boavista, Porto. Em 1982 recebeu as insígnias de Comendador de "Mérito Civil de Espanha" atribuídas pelo Rei de Espanha. Em 1985 foi-lhe atribuído o Prémio AICA. Em 1989 desenvolveu uma exposição retrospectiva na Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. Entre os anos de 1994 e 1995 realizou painéis cerâmicos para a estação do Metropolitano de Lisboa, "Sete Rios". Em 2007 foi homenageado na XIV Bienal Internacional de Arte de Vila Nova de Cerveira. Faleceu com 93 anos, a 21 de Setembro de 2011, em Valbom, Gondomar.

Estim. 330 - 660 EUR