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JÚLIO RESENDE (1917-2011), SERIGRAFIA Serigrafia sobre papel, assinada e numerada: 66/75. Emoldurada. Dim. Mancha: 34,5x49,5 cm; Dim. Moldura: 56,5x76,5 cm. # Júlio Resende (1917-2011). Júlio Resende, nascido na cidade do Porto. Entre os anos de 1930 a 1936 pratica ilustrações e Banda Desenhada para jornais e publicações infantis. Frequenta a Academia Silva Porto na disciplina de desenho e da pintura. Fomou-se em Pintura, em 1945, pela Escola Superior de Belas-Artes do Porto, onde foi discípulo de Dórdio Gomes. Fez a sua primeira aparição pública em 1944 na I Exposição dos Independentes. Em 1948 mudou-se para Paris , onde foi aluno de Duco de la Haix e de Otto Friez e vê o fruto desse trabalho exposto e Portugal em 1949. Do geometrismo ao não figurativismo, do gestualismo ao neofigurativo, ao seu percurso artístico desenvolve-se numa encruzilhada de pesquisas cuja dominante será sempre expressionista e lírica. Pintor de transição entre o figurativo e o abstracto, Resende distinguiu-se também como professor, trazendo à escola do Porto um novo espírito aos alunos que frequentaram, na década de 1960, a Escola Superior de Belas-Artes do Porto. Em 1962 pintou o mural afresco no Palácio da Justiça do Porto. Em 1965 cria cenários e figurinos para o "Auto da Índia" de Gil Vicente, encenação de Carlos Avilez para o TEP, Porto. Em 1966 realizou um afresco para o Tribunal de Justiça em Anadia. Em 1967 criou cenários e figurinos para "Fedra" de Racine, encenação de Carlos Avilez para o Teatro Experimental de Cascais. Em 1968 Ilustrou "Aparição" de Virgílio Ferreira. Em 1968 realizou cenário e figurinos para o bailado "Judas", coreografia de Agueda Sena e Companhia de Bailado da Fundação C. Gulbenkian, Lisboa. Em 1969 criou seis painéis em grés para o Palácio da Justiça de Lisboa. Em 1972 foi nomeado Membro da Academia real das Ciências, Letras e Belas-Artes Belgas, Bruxelas, onde fez uma comunicação e em 1973 recebeu o grau de Oficial da Ordem de Santiago da Espada. Em 1974 exerceu funções de gestão na ESBAP e realizou o cenário para o filme "Cântico Final" de Manuel Guimarães, adaptação do romance de Virgílio Ferreira. Em 1981 executou os vitrais para a Igreja Nª Sª da Boavista, Porto. Em 1982 recebeu as insígnias de Comendador de "Mérito Civil de Espanha" atribuídas pelo Rei de Espanha. Em 1985 foi-lhe atribuído o Prémio AICA. Em 1989 desenvolveu uma exposição retrospectiva na Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. Entre os anos de 1994 e 1995 realizou painéis cerâmicos para a estação do Metropolitano de Lisboa, "Sete Rios". Em 2007 foi homenageado na XIV Bienal Internacional de Arte de Vila Nova de Cerveira. Faleceu com 93 anos, a 21 de Setembro de 2011, em Valbom, Gondomar.

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JÚLIO RESENDE (1917-2011), SERIGRAFIA Serigrafia sobre papel, assinada e numerada: 66/75. Emoldurada. Dim. Mancha: 34,5x49,5 cm; Dim. Moldura: 56,5x76,5 cm. # Júlio Resende (1917-2011). Júlio Resende, nascido na cidade do Porto. Entre os anos de 1930 a 1936 pratica ilustrações e Banda Desenhada para jornais e publicações infantis. Frequenta a Academia Silva Porto na disciplina de desenho e da pintura. Fomou-se em Pintura, em 1945, pela Escola Superior de Belas-Artes do Porto, onde foi discípulo de Dórdio Gomes. Fez a sua primeira aparição pública em 1944 na I Exposição dos Independentes. Em 1948 mudou-se para Paris , onde foi aluno de Duco de la Haix e de Otto Friez e vê o fruto desse trabalho exposto e Portugal em 1949. Do geometrismo ao não figurativismo, do gestualismo ao neofigurativo, ao seu percurso artístico desenvolve-se numa encruzilhada de pesquisas cuja dominante será sempre expressionista e lírica. Pintor de transição entre o figurativo e o abstracto, Resende distinguiu-se também como professor, trazendo à escola do Porto um novo espírito aos alunos que frequentaram, na década de 1960, a Escola Superior de Belas-Artes do Porto. Em 1962 pintou o mural afresco no Palácio da Justiça do Porto. Em 1965 cria cenários e figurinos para o "Auto da Índia" de Gil Vicente, encenação de Carlos Avilez para o TEP, Porto. Em 1966 realizou um afresco para o Tribunal de Justiça em Anadia. Em 1967 criou cenários e figurinos para "Fedra" de Racine, encenação de Carlos Avilez para o Teatro Experimental de Cascais. Em 1968 Ilustrou "Aparição" de Virgílio Ferreira. Em 1968 realizou cenário e figurinos para o bailado "Judas", coreografia de Agueda Sena e Companhia de Bailado da Fundação C. Gulbenkian, Lisboa. Em 1969 criou seis painéis em grés para o Palácio da Justiça de Lisboa. Em 1972 foi nomeado Membro da Academia real das Ciências, Letras e Belas-Artes Belgas, Bruxelas, onde fez uma comunicação e em 1973 recebeu o grau de Oficial da Ordem de Santiago da Espada. Em 1974 exerceu funções de gestão na ESBAP e realizou o cenário para o filme "Cântico Final" de Manuel Guimarães, adaptação do romance de Virgílio Ferreira. Em 1981 executou os vitrais para a Igreja Nª Sª da Boavista, Porto. Em 1982 recebeu as insígnias de Comendador de "Mérito Civil de Espanha" atribuídas pelo Rei de Espanha. Em 1985 foi-lhe atribuído o Prémio AICA. Em 1989 desenvolveu uma exposição retrospectiva na Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. Entre os anos de 1994 e 1995 realizou painéis cerâmicos para a estação do Metropolitano de Lisboa, "Sete Rios". Em 2007 foi homenageado na XIV Bienal Internacional de Arte de Vila Nova de Cerveira. Faleceu com 93 anos, a 21 de Setembro de 2011, em Valbom, Gondomar.

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